A Psicose Puerperal é uma condição rara, afetando 2 em cada 1000 mulheres, e se caracteriza por uma quebra da realidade. Geralmente, ocorre logo após o parto, por volta da segunda semana.

Essa condição tem um início súbito e duração curta, em torno de um mês. Mulheres com diagnóstico de Transtorno Bipolar (TAB) têm maior risco de desenvolver um quadro psicótico.

Os principais sintomas incluem embotamento afetivo, delírios, alucinações e alterações cognitivas. Esses sintomas estão frequentemente relacionados à maternidade e ao bebê, causando grande sofrimento e aumentando o risco de suicídio.

Na fase ativa, o tratamento é medicamentoso, e a mãe não deve ficar sozinha, necessitando de uma rede de apoio. O Transtorno Psicótico Breve, uma condição menos frequente, também pode ocorrer logo após o parto, com aparecimento abrupto.

A puérpera pode apresentar pensamentos incoerentes, sensação de perseguição, mudanças de humor e agitação, além de alucinações auditivas ou visuais. A intervenção imediata é crucial, pois a mãe pode ter pensamentos e sentimentos distorcidos, colocando a vida e a integridade física do bebê em risco.

A família e/ou o companheiro devem estar atentos aos sinais e procurar ajuda médica psiquiátrica com urgência. Após a estabilização, o tratamento psicológico será importante para lidar com os sintomas negativos, trabalhar a aproximação entre mãe e bebê, e promover a reinserção social e profissional.

A psicoeducação da família também é essencial, pois ela será responsável por cuidar tanto do bebê quanto da mãe enquanto esta estiver na fase ativa da psicose.

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